domingo, 28 de março de 2010

GRIPE SUINA - TOXICIDADE DA VACINA

VACINA PARA GRIPE SUINA

FAZER OU NÃO FAZER?

A forma com que reapareceu a nova gripe, H1N1, que não é tão nova, nos parece bastante estranha. Iniciou em 2009, quando a vacina estava pronta em 2008.
Há forte indícios de motivos econômicos para que tudo acontecesse, de uma forma encadeada, envolvendo governos, empresas e pessoas influentes. Já foi noticiado pela intenet exaustivamente, e permanece disponível na rede para quem quiser pesquisar.
A produção e utilização da vacina iniciou em 1976 nos EUA após um surto da gripe A, que apesar de ter sido branda, o governo americano impôs, como acontece hoje no Brasil, que toda a população se vacinasse. Foram vacinadas 46 milhões de pessoas, com o aparecimento de sintomas neurológicos graves (Síndrome de Guillian Barret). Essa doença acomete os nervos periférios, com desmielinização dos nervos, impedindo a condução nervosa, levando a paralisia, podendo levar a morte por insuficiência respiratória. A vacina não tinha sido testada.
Na vacinação para gripe sazonal, o numero de casos desta doença neurológica é de 1 para um milhão, e para a gripe N1H1, foi de 10 para um milhão. Então aumenta em 10 vezes a possibilidade de contrair este doença neurológica.
A vacina utilizada hoje no Brasil é produzida da mesma forma que no Hemisfério Norte, seguindo o mesmo princípio de 1976. E até agora ninguém confirmou teste com sucesso.
O Ministério da Saúde diz que é tão segura quanto a vacina para gripe sazonal, seguindo o mesmo método de produção. No entanto, é adicionado, até onde se sabe, o timerosol e esqualeno. Timerosol é um derivado de mercúrio, o principio ativo do mertiolate (retirado do mercado). As autoridades se dividem, alguns dizem que é uma quantidade mínima para haver efeitos colaterais, e alguns dizem ser 100 vezes maior do que o nível permitido para administração em seres humanos.
O Esqualeno é um antioxidante retirado de fígado de tubarão, utilizado para estabilizar a vacina, também utilizado na medicina natural como anti-cancerígeno. Não encontrei efeito maléfico da substância, a não ser que seja prejudicial em combinação com outras substancias químicas.
A doença neurológica (SGB) é uma doença auto-imune, devido a compostos criados pela vacina, tipo específico para combater o vírus, que ataca componentes da bainha de mielina, que reveste o nervo. Este tipo específico de anticorpo criado por estimulo do H1N1, é diferente do criado pela vacina para gripe sazonal, então como pode-se prever que não haverá efeitos colaterais graves?
Há muitas incertezas, e se questiona: vale o risco? Pensando nos inúmeros interesses econômicos por trás deste “projeto” farmacêutico, e da falta de respaldo cientifico transparente e sem um estudo dos efeitos da vacina, vale arriscar a gestante, a criança?
Para sairmos do nosso mundinho sem informações no Brasil, onde a televisão é o maior meio de “cultura”, e os médicos são vaquinhas de presépio que pouco questionam, vamos pensar em algumas coisa que acontecem lá fora:
• Os americanos temem mais a vacina do que a gripe, pesquisa realizada com mais de dois mil americanos;
• Os médicos e cientistas franceses estão questionando a vacina, e entrando com ação contra o estado pela forma de imposição da vacina;
• Como resposta apenas 17% dos franceses compareceram para vacinação, quando eram esperados mais de 50%.
• Os próprios cientistas americanos que desenvolveram a vacina disseram não deixar ser familiares serem vacinados, pois não haviam sido feito testes suficientes de segurança.
• Foi baixo o índice de imunização na Alemanha, devido ao questionamento da vacina e da virulência da gripe A.
• A Polônia se recusou a comprar a vacina, por não ter sido testada. Fez ela própria o teste da vacina, de forma obscura, usando em mendigos de rua, onde de 500 pessoas testadas, 36 faleceram.
• A Suíça só autorizou a vacinação de gestantes e crianças menores de 2 anos, contrariando a pressão da OMS, para que fosse vacinada toda população.
É só abrirmos o noticiário pela internet para depararmos com uma quantidade enorme de casos isolados de problemas com a vacina, questionamento quanto a intenção de todo esse movimento em torno da gripe, e uma enorme quantidade de contradições médicas e governamentais.
E a população fica perdida, mas ela prefere se hipnotizar com o BigBrother, pensar na Copa e se divertir, do que parar, pensar e ver a vida com mais seriedade.
Uma coisa é certa, que tem muita água correndo debaixo da ponte, isso tem!

Marco Elias

segunda-feira, 1 de março de 2010

Amit Goswani no Roda Viva

Medicina Quântica

RESUMO DO LIVRO O MÉDICO QUANTICO DE AMIT GOSWANI.
A medicina no contexto da cosmovisão quântica do primado da consciência.
Na física quântica, as “coisas” são possibilidades à disposição da escolha da consciência.
Os objetos são descritos como ondas de possibilidades que podem estar em dois (ou mais) lugares ao mesmo tempo, e não como movimentos determinados.
Na física convencional:
1. Todos os movimentos são materiais e determinados por leis físicas e pelos valores iniciais da posição e da velocidade dos objetos materiais envolvidos.
2. Todas as interações são locais, advindo das proximidades por meio de sinais que viajam pelo espaço durante um certo período de tempo.
3. Todo movimento é contínuo e conseqüentemente determinável por cálculos matemáticos e algoritmos que exigem continuidade.
Na física quântica:
1. Os objetos são descritos como ondas de possibilidades que podem estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.
2. Além das conexões locais, existem as conexões não-locais que estabelecem comunicação instantânea sem a ajuda de sinais.
3. Além do movimento contínuo são possíveis “saltos quânticos” descontínuos.
Colapso significa a passagem de uma condição de possibilidade para um estado de ser. A consciência escolher uma realidade dentre as possibilidades.
A física quântica confere ao agente de cura e ao paciente o poder da causação descendente, o poder potencial de escolher a saúde e não a doença. O que resta então é aprender as sutilezas do exercício desta escolha.
Medicina holística – Atenção a todos os corpos ao mesmo tempo.
O tempo não é levado em conta em medicina Integral (pressa da cura).
A regeneração da célula só é possível porque as matrizes da forma de campo morfogenéticos não locais e não físicos fornecem a estruturação necessária para regeneração.
O carpo vital é o reservatório dos campos morfogenéticos das matrizes da estruturação da forma.
Quando as possibilidades quânticas de um órgão físico sofrem o colapso produzido pela consciência para o ato de realizar uma função biológica pretendida, a consciência também causa o colapso do movimento correlacionado da matriz do corpo vital correspondente. É esse movimento que sentimos como sentimento.
Simultânea e não localmente, a consciência pode causar o colapso de ondas de possibilidade de todos os corpos nela incluídos – físico, mental e supramental.
Energia vital é o modo quântico de movimento da matriz do corpo vital.
Quando se vive uma experiência física e mental de sentir uma emoção, existe um movimento vital extra, sutil, cujo colapso é produzido pela consciência em sua percepção interna.
É possível sentir o sentimento de outra pessoa por meio da não-localidade quântica do corpo-vital (análogo à telepatia mental), chamada empatia.
Uma pessoa com chi saudável pode ajudar outra a equilibrar seu chi, por meio da não-localidade quântica. Chi É como os chineses chamam a energia vital.
A imposição das mãos ou toque terapêutico podem curar o corpo vital apenas tocando ou realizando movimentos de varredura com as mãos sobre o corpo do paciente.
Pelo pensamento quântico todas substâncias são possibilidades, e somente com o colapso como manifestação que a consciência lhes dá toda substancialidade que tem.
Na física quântica todos objetos são possibilidades da consciência, que é o fundamento de todo ser. Essas possibilidades podem ser classificadas como físico, vital, mental e supramental. Esses objetos se tornam coisas da nossa experiência quando a consciência escolhe dentre suas possibilidades a experiência real numa medição quântica particular (evento que na física quântica chama-se colapso de onda de possibilidade).
A experiência tem um componente físico, que chega com um sentimento que é o componente vital, os pensamentos o componente mental e a intuição o componente supramental.
O condicionamento resulta da modificação de probabilidades para fortalecer uma possibilidade que sofreu colapso anteriormente, uma resposta passada, ele é devido ao reflexo no espelho da memória.
O inconsciente é o consciente sem percepção, quando não ocorre nenhum colapso quântico. A consciência se recusa a produzir o colapso de uma lembrança traumática por causa da dor envolvida. A terapia pode ajudar a abrandar o medo da dor, e assim, quando a lembrança traumática vem à tona, a consciência é capaz de reconhecer, lembra e ficar ciente dela. O poder curativo dessa percepção pode ser enorme.
Tratamento pela medicina Ayurvédica:
• Correção dos problemas físicos: Panchakarma, uma limpeza do corpo.
• Utilização de plantas medicinais, administrando ervas de padrões específicos de prana para compensar o que falta.
• Transformar os movimentos do prana no nível do corpo vital. P.ex: pranayama – onde o praticante observa os movimentos da respiração simultaneamente aos movimentos correspondentes do prana vital.
Os chacras são os lugares no corpo físico onde a consciência produz simultaneamente o colapso do corpo vital e do corpo físico, neste processo, a representação do corpo vital se transforma em corpo físico.
O tantra dedica-se a transformação criativa dos movimentos condicionados de todo o prana. Os movimentos condicionados do prana nos chacras somados aos movimentos condicionados da mente que chamado de padrões de hábito, corresponde o nosso ego-caráter.
Respiração Pranayama: Quando respiramos profundamente, sentindo o ar no estômago. Uma forma de pranayama consiste em apenas respirar profundamente com consciência. Se praticarmos essa técnica em pouco tempo começamos a sentir todos os movimentos da energia vital ao longo dos nadis que correm quase em paralelo à espinha dorsal e envolvem os chacras principais.
À medida que a respiração vai se tornando tranqüila, o movimento do prana ao longo dos nadis fluirá mais lento. Desta forma há um aumento da consciência do movimento do prana; e tornamo-nos conscientes dos hiatos entre os colapsos quânticos do movimento prânico. Nesses hiatos há processamento inconsciente, e possibilidades quânticas de movimento pranico poderem proliferar. Temos assim possibilidades cada vez maiores de produzir colapso de novos movimentos do prana (saltos quânticos criativos). Quanto mais saltos quânticos, maior será o equilíbrio de padrões anteriormente desequilibrados dos movimentos pranicos.
Tanto o corpo como a mente são possibilidades quânticas da consciência.
Num evento de colapso das ondas de possibilidades, a consciência usa a mente para dar significado a algumas manifestações físicas que sofreram colapso. O cérebro também faz uma representação do significado mental. Se o significado que a mente atribui a um estímulo de significado neutro é desarmônico, tirando a sua tranqüilidade, tenha cuidado. O resultado pode ser a doença. Mas também a consciência tem a capacidade de mudar o significado mental, e por isso também a cura está dentro da sua esfera de ação. Esta é chamada cura mente-corpo.
Princípio da incerteza: para um objeto material quântico, podemos medir simultaneamente, com precisão absoluta, ou a posição, ou o momento maior, mas não ambos. P.ex.: como princípio da incerteza para o movimento do pensamento, para o pensamento podemos determinar ou o conteúdo (representação) ou a direção (associação). Dar atenção a um deles afeta inevitavelmente a medição do outro. Assim, para os pensamentos, representação e associação são variáveis complementares que satisfazem o princípio da incerteza. Isso sugere uma dinâmica quântica para a origem do pensamento.
Comentário: na representação concentramos a mente, através dos pensamentos em uma direção, desta forma saímos da dispersão e controlamos sua causalidade.
A criatividade quântica: é a descoberta de alguma coisa nova e de valor. Requer consciência de perceber o novo significado ou valor de produto criativo.
A descoberta é súbita, um salto quântico descontínuo. Não há passos intermediários em descobertas como essas: há apenas um instante, o pensamento não era concebível, agora é.
O que dificulta fazer descobertas é que saltar para um contexto novo muitas vezes exige um salto para um padrão de pensamento totalmente novo. Um único pensamento não é suficiente, o contexto novo que faz sentido. Só quando um padrão todo de pensamento novo dentro de um contexto supramental novo reuniu possibilidade é que há oportunidade de reconhecer o padrão e dar o salto quântico com a sua mente.
Assim, a consciência espera até que muitas possibilidades se acumulem e se desenvolva numa “gestalt” que ela reconhece. Reconhece como forma intencional da consciência. Do reconhecimento provém a escolha e o colapso de uma manifestação.
A criatividade situacional é a invenção de um significado novo num contexto velho ou numa combinação de contexto velhos. Requer o concurso da consciência, para ver um significado novo, mas não necessariamente de saltos quânticos descontínuos.
As qualidades da mente (gunas) são três:
1. Criatividade fundamental, capacidade de dar saltos quânticos a partir de contextos conhecidos de significado mental. Guna sattva.
2. Criatividade funcional, capacidade de dar significado novo a partir de uma combinação de contextos conhecidos. Guna rajas.
3. Condicionamento, utilizando significado mental conhecido. Guna tamas.(194,195,196)
O desequilíbrio das gunas, provoca doshas cérebro-mentais:
1. Sattva desequilibrado cria o intelectual, aquele que descobre contextos novos apenas para pensar mais, mas não viver em equilíbrio.
2. Rajas mental muito ativo cria pessoas hiperativas, com capacidade de atenção pequena, tem um estivo de vida agitado, sempre voltadas para conquistas mentais.
3. Tamas leva à inércia mental em excesso, dá origem à lentidão mental do cérebro, impede a pessoa de se envolver com o aprendizado e o processamento mental.
A homeostase natural dos três doshas, embora um ou outro predomine, é prakriti. É o afastamento deste prakriti que nos trás problemas de saúde, e é isso que deve ser corrigido.
Uma pessoa pode ter seu prakriti basal mais hiperativo, e vive bem, mas em desequilíbrio ocorre excesso da hiperatividade, que tende a aumentar a expressão das emoções; enquanto o excesso de intelectualismo tende a repressão das emoções.
Geralmente os intelectuais conseguem administrar a repressão de suas emoções, mas com desequilíbrio do prakriti, a hiperatividade se desenvolve em excesso. Como reação ao stress, geram mal humor e irritabilidade
A expressão desprotegida de emoções sob stress mental e emocional é uma função do sistema nervoso autônomo. Este tem dois componentes: simpático e parassimpático. O simpático produz mudanças fisiológicas para sobreviver ao stress, e o parassimpático relaxa para devolver o equilíbrio do corpo.
Se permitirmos que a hiperatividade se exceda e expresse uma emoção, sob stress crônico, permanecemos numa permanente estimulação simpática, com irritabilidade crônica, tensão nervosa e insônia. A irritabilidade crônica combinada à competitividade, dá origem à hostilidade. Este condicionamento se manifesta nos órgãos físicos, que se tornam hiperativos. Muitas vezes a doença se aloja em um órgão apenas.
A resposta se fixa em um órgão específico em resposta do corpo vital onde se encontra a origem dos sentimentos, porque as emoções são sentida em chacras diferentes.
Quando nosso ego é afrontado, sentimos irritabilidade e raiva, refletidas pelo chacra umbilical, que pode causar fisicamente uma úlcera péptica.
Se a irritabilidade dá lugar à hostilidade, a energia vital do chacra do coração invade o chacra umbilical, com conseqüências aos órgãos ligados ao chacra cardíaco. Se a hostilidade for direcionada à pessoas, o órgão afetado é o coração, se for direcionado ao ambiente, o órgão afetado é o sistema imunológico.
Se a irritabilidade e competitividade derem origem à frustração, que é um sentimento do chacra da garganta, se manifesta como asma, por depleção deste chacra.
Se a emoção expressa é medo ou insegurança, o chacra da raiz que está envolvido, podendo gerar problemas como diarréia e síndrome do intestino irritável.
Se o sentimento tem ligação com o chacra do sexo, como insatisfação sexual, pode haver aumento da bexiga em homens com mais de 60 anos.
Mas, ao invés de haver exacerbação da mente em expressar os sentimentos, pode haver repressão das emoções. Quando a mente reprime a emoção por intermédio do cérebro e da sua conexão com os órgãos físicos através dos nervos e dos neuropeptídios, os movimentos do corpo vital no chacra correspondente são reprimidos junto com os programas que executam as funções das representações físicas, os órgãos.
Se a função imunológica for afetada, podemos contrair varias doenças auto-imunes. O câncer pode ser resultado de uma redução da atividade do sistema imunológico.
A repressão no chacra da testa pode ser responsável por dores de cabeça e enxaqueca causada por tensão.
A repressão no chacra coronário leva à depressão no nível psicológico.
É mais comum a repressão gravar-se nos músculos. Isso acontece quando estamos na defensiva, tendemos a tensionar os músculos, nunca relaxando totalmente. Os músculos retêm uma memória corporal do trauma emocional reprimido. Um músculo conserva memória quando ele está engessado numa certa posição e não consegue relaxar esta posição.
A bioenergética dos músculos depende do fluxo livre de íons de cálcio. Quando um músculo é tensionado (como quando um trauma emocional está sendo defendido e reprimido), os sarcômeros musculares são invadidos por esses íons de cálcio. Mesmo depois do desenlace do incidente traumático, algum excesso de cálcio pode permanecer no sarcômero. Esse excedente continua a manter a tensão no músculo, a qual se torna uma memória do trauma reprimido.
Como o mecanismo de defesa mental esta sempre estimulada, a mente não pode produzir colapso do estado mental de percepção da resposta emocional e em conseqüência a memória de um músculo em particular nunca sofre colapso.
É provável que emoções reprimidas em todo o corpo dêem origem a doenças graves, como a fibromialgia. Doença aparentada com essa é a síndrome da fadiga crônica, cujo principal sintoma no corpo físico é a fadiga total. Se os sentimentos são reprimidos em todos os chacras do corpo, praticamente todos os movimentos do corpo vital correspondentes são reprimidos. Isso pode se manifestar como falta de vitalidade geral, o que explica a fadiga crônica.
Sob os olhos da Medicina Quântica o processo de cura é discutido: como um pensamento, um objeto não-material, pode levar o cérebro a fazer um objeto material, um neuropeptídio, por exemplo, que iniciará uma comunicação com o sistema imunológico ou com o sistema endócrino, conduzindo finalmente à cura? A consciência reconhece e escolhe simultaneamente o pensamento de mudança de contexto da autocura (dentre todas as possibilidades quânticas que a sua mente e o seu corpo supramental oferecem) junto com o estado cerebral que tem a nova molécula neuropeptídio.
A cura a distancia reforça a não-localidade, onde o curador transfere não - localmente a intenção no nível em que a escolha e o colapso quântico acontecem, o nível do self quântico ou da consciência de unidade. Com intenção pura, a consciência, sendo não-local e unitiva, produz simultaneamente colapso da intenção de cura na sua mente e na telepatia mental (embora você comumente possa não ter consciência disso).
A Criatividade é a causação descendente na cura (consciência => mente => corpo físico). A fé no tratamento oferece ao paciente apenas um vislumbre da sua própria capacidade de cura; onde todo o programa de criatividade é essencial – desde passar por todos os estágios do processo criativo até terminar numa mudança do contexto do modo de vida do indivíduo. A cura quântica implica criatividade da mente, podemos desenvolver um programa de ação para nossa própria cura envolvendo quatro estágios: preparação, incubação, insight, manifestação com compreensão.
Na preparação os pacientes seriam incentivados a pesquisar sua doença (com a ajuda dos médicos) e a meditar sobre ela. Essa meditação mostrará imediatamente o papel dos doshas cérebro-mentais no modo como lidamos com o stress mental e como os nossos hábitos de mentalização das emoções e repressão ou expressão de emoções contribuem para a doença. O propósito do estágio preparatório é desacelerar a mente e criar uma mente aberta, receptiva, o que é um primeiro passo essencial em direção à criatividade.
No estagio seguinte, paciente e médico tentam várias técnicas novas da medicina mente-corpo. Este é o estágio da criatividade em que usamos estímulos não aprendidos para gerar ondas de possibilidade sem colapso da mente e do supramental, mas não escolhemos entre as possibilidades. Como somente a escolha pode criar um evento de percepção consciente, estou falando sobre o processamento inconsciente – processamento sem percepção. A imaginação mental da cura inspirada pela arte, ou outra terapia, abre caminho para o processamento inconsciente, revelando um novo panorama de possibilidades. Mais cedo ou mais tarde, um gatilho aparentemente inconseqüente precipita o salto quântico do insight: simultaneamente, o novo contexto supramental e a gestalt mental que o representa parecem se manifestar em percepção consciente. O insight leva à mudança contextual corretiva na maneira como a mente maneja as emoções.
A manifestação do insigt começa imediatamente: livres das algemas da mentalização, os sentimentos e as matrizes vitais voltam a se tornar funcionais, levando, às vezes dramaticamente, à cura do órgão correlacionado.
No insight criativo somos capazes de escolher o “caminho da cura” dentre uma miríade de possibilidades geradas por processamento inconsciente. Essa escolha é tarefa da consciência unitiva no seu self quântico.
Em casos de câncer, as células cancerosas se distinguem das normais por exibirem antígenos em sua superfície que o corpo reconhece como “não-eu” pelo sistema imunológico. Deste modo o câncer só se torna realidade se a imunidade estiver com defeito físico, vital ou deprimida. Um salto quântico ao supramental é acompanhado por uma mudança no processamento do significado mental; isso libera o bloqueio de sentimentos no chakra do coração. Isso então pode ter o efeito dinâmico desejado sobre o sistema imunológico com a reativação do programa vital dele que elimina as células cancerosas com tal vigor que pode efetivar a cura rapidamente.
A inteligência como capacidade de responder a uma situação, e que não é medida pelo teste de QI, é a inteligência emocional , que pode envolver cinco tipos de esferas de experiência: autoconhecimento (consciência de natureza própria de cada um), administração da emoção, controle das emoções a serviço da motivação direcionada a objetivos, empatia (capacidade de interagir com a emoção de outras pessoas, mas mantendo a própria objetividade), e controle de relacionamentos emocionais.
Algumas técnicas da medicina mente-corpo ajudam a desenvolver a inteligência emocional.
Por exemplo o treinamento da percepção aprendemos a sentir as emoções, a descobrir os chakras e a desenvolver a capacidade de movimentar a energia vital para dentro e para fora dos chakras por meio da imaginação, da massagem e assim por diante.
Com o treinamento da empatia, aprendemos a sentir as emoções que a interação com uma pessoa emocionalmente perturbada (não-localmente), desperta em nós, sem nos identificarmos com elas.
Com a psicologia dos chakras, aprendemos a parar mentalmente, ampliando as expressões da energia vital do corpo vital. Esse treinamento então nos capacita a motivar-nos para objetivos e a criar empatia com ouras pessoas, e também a mostrar um número considerável de habilidades de relacionamentos.
Enquanto a inteligência mental tende a nos levar à mentalização e à criação mental da emoção, a inteligência emocional ajuda a nos livrarmos de alguns males da mentalização e da criação mental de emoções.
Contudo , tanto a inteligência mental quanto a inteligência emocional são desenvolvidas e aplicadas por métodos contínuo. Elas não conseguem curar quando a mente se enreda em crises contextuais sérias e o seu hábito de mentalizar sentimentos provoca, primeiro, desequilibrar de energia vital, e por fim doença física.
As técnicas de medicina mente-corpo nos ajudam a manter o controle sobre uma situação difícil. Mas elas não podem transformar a mente; não conseguem mudar o hábito da mente de mentalizar e fantasiar sentimentos.
Exemplos de doenças, causas emocionais e efeitos físicos:
• Doença cardíaca. Devido ao stress e ao estilo de vida, emoções de raiva e irritação são mentalizadas e altera o chacra do umbigo. Quando o hábito torna-se crônico, a energia flui para o chakra do umbigo, saindo do chakra do coração, que agora está exaurido. A hostilidade crônica para com as pessoas que lhe são próximas causa uma grande desordem nos movimentos da energia vital relacionados com o coração físico. Uma matriz defeituosa leva a uma representação defeituosa no nível físico (corpo vital para o corpo físico), e acaba tendo uma doença cardíaca. Utilizando a inteligência emocional através da meditação pode-se conseguir relaxar, compensando a hostilidade, mantendo em controle os problemas do coração. Mas, não leva à cura. O habito se sobrepõem toda vez que o estímulo for muito forte, e acabará com um ataque do coração.
• Câncer. A mentalização de inquietação por sentimentos românticos no chakra do coração, começa a reprimir emoções. Reprimindo energias vitais relacionadas ao sistema imunológico, refletindo fisicamente com baixa resistência imunológica, o que deixa de realizar sua tarefa de eliminar células anormais do organismo, desenvolvendo câncer. Se praticar a medicina mente corpo de mentalização de uma sistema imunológico saudável, não irá se curar com isso.
• Aumento da próstata (hiperplasia ou câncer de próstata). Se o homem tem fantasias demais sobre sexo, com pensamentos voluptuosos, produz muita energia vital no chakra do sexo, esse excesso produz muito hormônio testosterona, que promove o aumento da próstata. Tentar frear os pensamento e fantasias libidinosas através da inteligência mental e emocional não é fácil.
Problemas de hostilidade, falta de amor e luxuria só tem uma solução: amor incondicional. O amor é um contexto em que muitos dos nossos pensamentos e sentimentos se baseiam. Não reside nem no corpo vital, nem na mente, mas no corpo supra-mental. O amor é uma assinatura fundamental da inteligência supramental.
Inteligência supramental da consciência é a inteligência que nos capacita a equilibrar a matriz vital defeituosa e fazer um salto para o supramental, onde contem as leis e os contextos arquetípicos dos movimentos físico, vital e mental. Equilibra o desequilibrado e rearranjo de contextos antigos, aprendidos, que não consegue mudar um hábito mental.
A cura quântica, que discuti no capítulo anterior, é uma porta para a Inteligência supramental. Os casos de cura espontânea que foram relatados são principalmente exemplos de saltos quânticos inesperados; aconteceram sem nenhum processo que os sustentasse. Quando a pessoa se envolve num processo criativo ou na exploração de amor dentro de um relacionamento de hierarquia entrelaçada para promover os saltos quânticos para o supramental, ela não esta mais na porta. Ela entrou no domínio da inteligência supramental. E quando esses saltos quânticos ocorrem de modo fácil e sem esforço, conforme seja apropriado, ela está estabelecida na inteligência supramental.
Quando as matrizes vitais deixam de funcionar devido a mudanças no ambiente contextual do corpo físico. Não podemos consertar isso com as técnicas de medicina do corpo vital. Precisamos invocar novas matrizes vitais para as mesmas funções vitais para que lidem com o novo contexto. Mas para isso precisamos da orientação do supramental.
Assim, precisamos dar um salto quântico do vital diretamente para o supramental, evitando a mente. O supramental é o reservatório das leis do movimento vital e das funções vitais. Há uma distribuição de probabilidades repleta de matrizes vitais a que a consciência pode recorrer para fazer uma representação da mesma função vital. Usamos o salto quântico de criatividade para o supramental para escolher uma nova matriz vitral para fazer uma forma que se ajuste ao novo contexto. Essa nova matriz vital então possibilita a criação de novos programas para acionar o nível dos órgãos físicos ou mesmo reconstruir o próprio órgão pra executar a função vital exigida.
Para termos acesso aos movimentos do seu corpo vital e de saltos quânticos do vital para o supramental é necessária uma preparação, talvez mais rigorosa do que na cura mente-corpo. O objetivo do estado preparatório é desenvolver uma pureza de intenção de cura, desacelerar o corpo vital, que deve curar, e criar uma abertura e receptividade com relação aos sentimentos. Há técnicas para desacelerar o fluxo da energia vital – os exercícios de pranayama desenvolvidos na Índia e os movimentos do tai chi, p.ex.. No estagio seguinte técnicas novas ao paciente são feitas: acupuntura, homeopatia, medicina dos chakras e assim por diante. Estágio em que o processamento inconsciente usa estímulos não aprendidos para gerar no níveis vital e supramental ondas de possibilidade que não sofreram colapso; mas nós, no nosso ego, não temos capacidade pra escolher entre possibilidades.
Assim, esperamos que a inteligência supramental desça e crie o mesmo tipo de revolução no nível do sentimento. O salto quântico, a revolução, será a vinda à existência de novas matrizes vitais para ajudar a consciência a reconstruir o órgão doente e os programas para que ele realize as funções vitais. Como os nossos sentimentos estão relacionados com o funcionamento dos programas que acionam os órgãos, assim que as matrizes vitais comecem a funcionar suavemente, haverá um desbloqueio do sentimento no chakra apropriado correspondente ao que antes era o órgão doente.
Este desbloqueio de sentimentos num chakra chega com tal força que é chamado de abertura do chakra. Por exemplo, se o câncer no nível vital é curado dessa maneira, o chakra do coração se abrirá. Se o chakra do coração se abre desse modo, o seu coração está aberto tanto para o amor romântico quanto para a compaixão universal.
O estágio final do processo criativo é a manifestação. Como na cura mente-corpo, a manifestação não está completa apenas com a reconstrução da representação física necessária para o funcionamento adequado do(s) órgão(s) envolvido(s). Depois da ocorrência da remissão, o paciente precisa tentar trazer à manifestação a compaixão transformadora universal que se dirige para tudo e para todos. Do contrário, a energia do coração voltara a se contrair, com conseqüências desastrosas.
Através da cura quântica os sentimentos se transformam:
Chakra raiz : competitividade e medo => cordialidade confiante e coragem.
Chakra do sexo: sexualidade e luxuria => respeito pelo self e pelos outros.
Chakra solar: falso orgulho e baixa estima => verdadeira valorização de si mesmo.
Chakra cardíaco: raiva e irritação => amor romântico e compaixão universal.
Chakra da garganta: frustração e liberdade egóica da fala => liberdade real de auto-expressão.
Chakra da testa confusão egóica e clareza comum => compreensão supramental intuitiva
Chakra da coroa: desespero e satisfação => alegria espiritual.